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Aprender Mangekyou Sharingan

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Mensagem por Micael Sáb Nov 21, 2015 10:43 am

A revolta, a mágoa, a dor de alguém que sempre viu o mundo como um amigo. Não demonstrava isso, mas guardava dentro de si. Para ele, todos os ninjas do mundo eram companheiros. Nunca havia sentido o ódio por alguém. Algo teve de acontecer, para que essa gota, esse último suspiro de esperança pelo mundo apagasse por completo, dentro daquela pobre alma de um simples membro do clã Uchiha. Iria se esconder, eternamente, atrás daqueles olhos, que viriam quanto sentisse o verdadeiro sentido, o qual tantos chamam de ódio.
Uma floresta onde a visão era quase nula, devido à quantidade de árvores e da neblina no local. Aqueles olhos não eram úteis em um local como aquele. Uma das poucas desvantagens desse Doujutsu. Teve então de se manter atento, a todos os movimentos que eram realizados dentro da floresta, provenientes de seu oponente ou não.  Este oponente que era irmão, com quem treinava na floresta. Um de seus objetivos era superar seu irmão, mas ainda não havia derrotado esse oponente, aquele treino era para si o primeiro passo para que esse objetivo se completasse. Com sua espada empunhada, ia rodando em torno de si mesmo, para que estivesse preparado quando fosse atacado.

E num curto intervalo de tempo, conseguiu ouvir os passos de alguém que corria pela floresta. Deduziu que era seu irmão, e então começou a correr atrás desse alguém. O ninja era rápido, com uma velocidade muito superior à de Madara, outro motivo para achar que realmente era seu irmão. Conseguiu correr atrás desse inimigo somente pelo som de seus passos sendo realizados pela grama da floresta.
A corrida se deu por um percurso vasto, onde o garoto já não estava mais próximo da Vila. Estranhou, mas algo deixava o ninja mais intrigado. Quando parou de correr, pôde notar que à sua frente havia uma cabana, feita inteiramente de madeira, pelo menos em seu exterior. Não havia outro local para seu irmão se “esconder”, então, não mediu esforços para invadir o local, passando pela porta, que fez um ruído altíssimo quando o ninja a abriu.

Ao que tudo indicava não havia ninguém no local, mas aparentemente ela estava sendo utilizada. Pelo local estavam espalhados vestígios de restos de comida, roupas usadas e a cama bagunçada. Sobre uma mesa, tinham vários pergaminhos, relatando fatos antigos e contando a história do clã Uchiha. Tudo indicava que Madara tinha invadido a casa de algum membro de seu mesmo clã. Meteu o pé dali o mais rápido que pôde, cogitando a hipótese de incendiar toda a casa. Não sabia o porquê, mas as vezes tinha pensamentos estranhos, como esse de agora.
Não sabia ao certo a direção a seguir, pois havia perdido completamente os rastos de seu irmão. Decidiu esperar por ali, seu irmão possivelmente voltaria quando percebesse que não estava mais sendo seguido. Madara então sentou, no telhado de madeira da cabana, e então ficou no aguardo de seu irmão.
O tempo passara e Madara ainda não tinha voltado. A floresta ia escurecendo, e a única luz dominante era a da lua, pois até mesmo as estrelas pareciam ter parado de brilhar. O garoto deitou, sobre aquelas telhas desconfortáveis e ficou analisando o céu. Ia perdendo-se em seus devaneios, afinal, não teria mais nada para fazer naquele momento. Um tempo depois, sentiu suas pálpebras fechando, aos poucos, até o momento em que adormeceu no local, sem saber ao certo onde era.

O despertar se deu com o canto dos pássaros, sinfonicamente. Os raios do Sol também auxiliaram no processo, sendo refletidos contra a face do garoto, fazendo o mesmo abrir os olhos. Quando se levantou, ainda estava no local, de certa forma. Afinal, ninguém o tiraria dali. Espreguiçou-se e então saiu dali, calmamente, caminhando em direção à Vila. Pelo menos ao seu ver, estava indo em direção a Kiri.
Ia se aproximando da Vila, as construções características do local estavam cada vez mais próximas. Ao chegar no local, cumprimentou os guardas, educado como sempre. Aos passos que realizava dentro da Vila sentia algo estranho dentro de si. Era como se seus sentimentos quisessem sair de dentro do seu corpo. Não sabia o real motivo de estar sentindo aquilo, talvez se curasse com um verdadeiro descanso em sua casa. Ao chegar nesse lugar, ignorou que estava sujando o piso de madeira. Suas bostas deixavam grama e terra pelo piso, mas deu de ombros, subindo rapidamente até seu quarto. Se pôs, de maneira rápida, em sua cama, onde deixou o peso de seu corpo o jogar em cima da cama. O conforto de estar em sua cama o fez dormir, novamente, ainda cedo.

- Sinta. Desperte o ódio, Madara. Você é um dos únicos capaz de destruir completamente esse mundo ridículo, grotesco e risível seja completamente destruído. Faça com que a Minha passagem não tenha sido em vão. Tenha todos a seus pés. Esse é o real estado da população, mas você tem de colocá-los à mercê do maior clã que esse mundo já viu. Os demais estão no mundo para serem dominados, e quem deve implantar esse cabresto sobre a cabeça de cada um deles é o clã Uchiha. Você tem poder suficiente, precisa somente que algo faça esse real poder “sair”. Sinto que esse dia está se aproximando. Lembre-se somente de um nome, Uchiha Modake.

Um raio atingiu o solo, no momento em que o garoto acordou, em sua cama, durante a noite. Estava transpirando mais do que em seus treinos, o pesadelo que acabou de ter foi anormal. Nunca havia sonhado com algo parecido, mas uma informação conseguiu guardar. O nome, Uchiha Modake, não sairia de sua cabeça assim que viesse à tona no mundo real. Decidiu tomar um breve banho para ir dormir novamente, e ainda mantinha aquele nome em sua cabeça.

Kiri acordava aos poucos, as pessoas começavam a sair de suas respectivas casas. Uns para estudar, outros para trabalhar. Era possível ouvir a risada e a conversa de crianças que passeavam pela rua. Os pássaros também despertavam, cantarolando como sempre. Apesar disso, Madara já estava acordado, em sua cozinha tomando uma xícara de café. Usava somente sua calça, e estava olhando atentamente para a janela. Não tinha um motivo concreto, mas acreditava que deveria sair de sua casa e ir até a casa de seus pais, e assim o fez. Tomou um banho, vestiu o resto da sua armadura e então seguiu para a casa de seus pais. Algo intrigava o garoto, o que o fez ir às pressas até seu destino. Não estava mais com aquele sorriso que sempre carregava, estava realmente assustado.
Ao chegar na casa de seus pais, algo o fez se espantar ainda mais. Havia um bilhete na porta, que aparentava ser diretamente para o garoto. Nesse bilhete estava escrito somente uma única frase: O templo Uchiha. A explicação estará lá. Ao ler o bilhete, a aflição que mantinha dentro de si dobrou de tamanho. Abriu a porta, com um forte movimento, e então clamou por seus pais. Sem resposta, entrou no lugar, e então notou um rastro de sangue que passava por praticamente toda a casa e então seguia para dentro do quarto de seus pais. Foi até o lugar, e então notou, o corpo de seus pais caído sobre o piso, cobertos de sangue.

Uma lágrima caiu no chão, o garoto ficou ali, parado, sem reação. Não sabia o que fazer, não sabia que sentimento sentir. Caiu de joelhos e então bateu com os punhos sobre o chão. Rastejou, com as poucas forças que possuía. Abraçou o corpo de seus pais, afinal, era tudo o que podia fazer. Um grito de dor, de ódio, e de fúria perdurou por mais de um minuto. Pedia, implorava aos céus para que seus pais voltassem, mais um grito surgiu, em meio as lágrimas que pareciam não ter fim. Ia apertando mais o corpo de seus pais, naquele momento de fraqueza, do pobre ninja. A cada minuto que se passava tinha mais certeza de que agora estava perdido. Seus pais eram tudo o que tinha, eram um dos motivos para qual lutava. Buscava poder honrar a sua família. Sentia-se como um garoto fútil, não deu aos seus pais todo o valor que mereciam de seu filho mais novo. Queria passar o resto da sua vida ali, junto do que seria seus pais.

A chuva forte tomava conta da Vila, que caia rapidamente, junto das lágrimas do garoto. Agora, teria de pôr um fim naquela dor. Foi até o quintal da casa de seus pais, onde cavou duas covas, com as próprias mãos. Sua armadura agora suja de sangue e barro, as duas covas iam se ocupando da água da chuva. Carregando o corpo de sua mãe, a colocou em uma das covas. Mais uma vez fraquejou, onde viu o corpo inanimado de sua mãe dentro daquele buraco. Não era o que ele deveria receber. Sempre fora uma ótima mãe, mas o garoto não tinha há quem recorrer. Se reergueu, e então trouxe o corpo de seu pai, que era mais pesado, mas possível de ser carregado. Agora, teria de recobrir com a terra. Assim o fez, também com as mãos, onde respingos do barro iam se espalhando pelo rosto do garoto, que agora não chorava mais.

Depois disso, de ter enterrado o corpo do seus pais, se pôs de pé contra a cova de ambos. Ficou ali, parado, sem expressar sentimento, pela sua feição. Já dentro de si, em sua alma, travava uma guerra entre o amor e o ódio. Se manteve ali, parado, por um longo período, até o momento em que a chuva acabou, e os raios do Sol voltaram a recobrir a Vila. As pessoas que passavam por ali notaram o garoto, afinal, o quintal podia ser visto pelas pessoas que passavam em frente à casa. Algumas pessoas não sabiam o que o garoto estava fazendo. Estava com seus olhos fechados, mas com sua face mirando o corpo de seus pais.
No momento em que abriu seus olhos, revelou, o olhar de puro ódio, de angústia, de fúria. Aquele olhar o qual todos temiam. Olhos que eram cobiçados pela maioria dos ninjas desse mundo. Olhos o qual um verdadeiro Uchiha deveria possuir. Olhos que seu irmão, o aparentemente causador disso tudo, também possuía. Não parecido com aqueles de Madara, estes expressavam o verdadeiro sentimento o qual chamavam de dor.

Neste mundo, sempre que houver uma luz, haverá também sombras. Enquanto o conceito de vencedores existir também deve haver perdedores. O desejo egoísta de querer manter a paz provoca guerras e o ódio nasce para proteger o amor. Assim se resumia os pensamentos do garoto. O amor que possuía havia sido abatido, fora enterrado junto do corpo de seus pais. A vingança sempre foi algo repugnado pelo garoto, acreditava que aqueles que buscavam a vingança só tinham a regressar, mas agora sabia que deveria ir atrás do causador daquilo tudo.
Bufava o ódio, como se saísse de seu corpo. Sentia-se capaz de ver a alma das pessoas, através de seus olhos. Estava a mercê do que parecia ser o poder infinito. Queria matar todos que via pela sua frente, um por um, mas conteve-se e seguiu rumo o templo Uchiha. Quando passou pelo portão, os guardas notaram que o garoto estava estranho, mas ainda sim agiram como quem não tinha visto nada. Identificaram rapidamente aquilo que parecia ser o Mangekyou Sharingan nos olhos do garoto.

Ia caminhando, pela floresta, em direção ao templo, que ficava isolado de outras construções. Ficava distante da Vila, mas o garoto seguia, caminhando lentamente. Esse percurso durou cerca de dois dias, em meio fortes raios de sol e curtos períodos de chuva, que agora surgia mais do que o normal. O país que era caracterizado pela temperatura elevada, tinha mais períodos de chuva. Talvez, isso tivesse se originado da dor que o garoto sentia.

Chegou no local, uma enorme montanha, com uma construção com elevações e com duas torres. Entrou no local, destruindo uma parte de sua estrutura base. Não sabia ao certo qual caminho seguir. Teve noção somente depois de um tempo, quando viu seu irmão parado, à sua frente.

- Vejo que finalmente se superou. É claro, teve de necessitar de uma ajuda para que esse poder se revelasse. Mesmo assim, você não é forte o suficiente. Tem muitas habilidades para aprender. Quero que volte aqui quando já tiver o domínio sobre essas técnicas.

Seu irmão falava de maneira tão franca, era como se seus pais fossem absolutamente nada. Os matou, somente porque estava atrás de poder? Madara ignorou tudo o que Modake havia dito, correu na direção do mesmo com sua espada, queria poder mata-lo, assim como o mesmo havia feito com seus pais. Antes mesmo que pudesse perceber, estava sofrendo uma sequência de socos que parecia não ter fim. Seu irmão o atacava por todos os lados, impossibilitando quaisquer tipos de defesa. O sangue do garoto se espalhava pelo local, onde aqueles ataques só tiveram fim quando Madara havia desmaiado.

Despertou no hospital de Konoha. Estava sendo fiscalizado por uma enfermeira, a mesma que disse que Modake  havia sido largado por alguém, na porta do hospital. Fora deixado ali, até que alguém o achasse e o levasse para dentro. Seu corpo em péssimo estado, vários ossos quebrados e fraturas pela sua face. Marcar do “combate” iam surgindo pelo seu corpo. E em tudo o que pensava era no dia, em que tivesse força e poder suficiente para destruir o seu irmão.
Nota: Esse é o nível 4 do Sharingan
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Mensagem por Admin Sáb Nov 21, 2015 2:35 pm

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